terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A volta


Estive acompanhando o evoluir da situação política na Guiné durante o tempo que ausentei-me do blog. Às vezes, realmente pode parecer que fico sem conteúdo por isso que não tenho postado há alguns dias. Em partes, isso pode ser verdade, pois, mais vale não escrever  que repetir o que os outros escrevem. Porém não se pode parar de trabalhar! Os tempos que eu fico sem escrever, dedico-me a fazer pesquisas, procuro estar a par das discussões em outros sítios.
Em todos os lugares que eu passo prece que a discussão desenrola-se em torno de alguns assuntos que as pessoas julgam ser preocupantes para  atual situação política da Guiné-Bissau. É naturalmente compreensível quando, quase todo mundo, concentra reflexões num determinado assunto. Ainda mais,  quando trata-se da Guiné-Bissau, o ponto das atenções é sempre a tradicional dicotomia estabilidade/instabilidade.
Há quem julga ter estabilidade no país e que, vive-se os “bons momentos” no país (a coisa que todos nós esperávamos que haja e que seja duradoura), mas uma imensa maioria (sobretudo os diasporaguineenses) põem pouca fe numa estabilidade imediata proclamada no país.
Enfim, a nossa posição sempre foi clara com relação a isso, ou seja, poderemos ter a estabilidade no nosso país, mas para isso, nós temos que nos dedicar ao trabalho sério para reestruturar a nossa sociedade com base nos ideais de justiça e da garantia dos direitos humanos e humanitários. Só assim estaremos realmente dispostos a ter tão sonhada estabilidade.
A VOZ

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