segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O branco que lá foi contou-me "nobas" da minha tabanka




"é queixam di bós, mas abós i nha armons"
Esta historia é narrado por um branco que esteve na minha terra, fiquei surpreso e pasmo! Já lá vão uns anos que estou por lado de cá onde estas coisas a grande mídia não me conta e eu esperava que tudo podesse acontecer menos este. Vendo as fotos já dá pra imaginar do que estou me referindo.
Esta historia é como qualquer outra historia de drogas e prostetuíção em qualquer parte do mundo, a única diferença é que, trata-se de um tipo de droga que até pouco tempo era totalmente desconhecido na Guiné-Bissau até que os traficantes decidiram atingir nossa gente com esta praga. A prostetuíção, este sim, já era um caso que há muito tempo se pratica nas nossas praças de Bissau. A situação do uso de CRACK em Bissau é particularmente triste e lamentável, ao pensarmos a situação precária das autoridades guineense. Para quem conhece os males deste tipo de droga, a suas consequências à saúde pública e segurança pública, não deixa de lamentar este fato. Desde que chegou cocaína no nosso país a vida de milhares de pessoas estão ameaçadas e colocadas numa situação sem alternativas. É impossível calcular quantas pessoas estão perdidas nisto, não há prevenção nem reabilitação, e principalmente não há consciência entre as pessoas sobre o efeito desta praga! Certamente, temos assim o futuro dos nossos jovens e consequentemente do nosso país condenado à instabilidade eterna ( como se não bastasse tantos problemas que temos). Digo PQP!!! Até onde iremos parar com isto?

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